quinta-feira, 22 de julho de 2010

VIII. Religiosidade / Espiritualidade

Ana, vou contar uma coisa: estou aqui falando da vida de Nilly. Não estou falando sobre o certo e o errado... Entende?

Explique melhor...

É que vou falar sobre temas polêmicos: a religiosidade e a espiritualidade. Lembre-se que estou contando a história de Nilly e a escolha dela com relação a isso. Porque essa fadinha que estou procurando tem uma posição interessante sobre esses assuntos. E quero deixar bem claro que essa posição não é a grande verdade, ou a única verdade, e que não estou atacando as pessoas que escolhem outros caminhos. Porque Nilly escolheu o caminho da ligação direta com o criador. No Orkut ela teria escrito: “Tenho um lado espiritual independente de religiões”.

Ah! Muita gente põe isso!

Ana, e o que está por trás dessa resposta? Penso que muita gente adota essa posição por puro comodismo... Você já pensou sobre a responsabilidade de escolher essa postura? Ou mesmo qualquer postura?

Como assim?

Algumas pessoas, quando jovens, se acham imortais. Pensam e agem em função do mundo material, do mundo dos prazeres, da conquista. As preocupações espirituais adormecem. Por um período. Outras entregam as decisões espirituais na mão de terceiros... Seja uma religião, um pastor, uma seita, um modismo ou até mesmo um livro.

E o que tem isso de ruim? Eu mesma tenho minha religião e me sinto muito bem nela!

Por isso falei no início que não estou querendo julgar o certo e o errado. Lembre-se, estou contando a história de Nilly! E ela optou pelo caminho da independência espiritual... Com todas as implicações e riscos que isso acarreta.

Um comentário:

Aline disse...

Imagino que Nily tenha espiritualidade e não religião... vamos lá!